Combate ao mosquito
A forma mais eficaz de prevenção é o combate ao mosquito Aedes
aegypti.
Seguem algumas ações que a população deve tomar, pelo menos uma vez por semana:
- Verificar se a caixa d’água está bem tampada.
- Deixar as lixeiras bem tampadas.
- Colocar areia nos pratos de plantas.
- Recolher e acondicionar o lixo do quintal.
- Limpar as calhas.
- Cobrir piscinas.
- Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários.
- Limpar a bandeja externa da geladeira.
- Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação.
- Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado.
- Cobrir bem a cisterna.
- Cobrir bem todos os reservatórios de água.
Prevenção das doenças e cuidados com a família
Para reforçar a prevenção, algumas medidas podem ser tomadas no cuidado pessoal e com a família:
- Utilize repelente.
- Cubra a maior parte do corpo com roupas claras quando possível.
- Coloque telas em janelas e portas.
- O mosquito possui hábitos diurnos, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Por isso, é importante reforçar a atenção nesse período. Mas atenção: o mosquito é oportunista e pode picar à noite também.
Cuidados com crianças de até 2 anos:- Proteja o ambiente com telas em janelas e portas, e procure manter o bebê com uso contínuo de roupas que cubram a maior parte do corpo, como calças e blusas de mangas compridas.
- Mantenha o bebê em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.
- A amamentação é indicada até o segundo ano de vida ou mais, devendo ser exclusiva nos primeiros seis meses.
- Caso observe manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados ou febre, procure um serviço de saúde.
- Mantenha a vacinação em dia, de acordo com o calendário vacinal da Caderneta da Criança.
Outras possíveis formas de transmissão
É reconhecida a relação direta do mosquito Aedes aegypti na
transmissão do zika. Porém, existem poucas provas a respeito de outras vias de
transmissão.
– Sangue: tecnicamente, o vírus zika também pode ser transmitido por meio do sangue. Por isso, devem ser mantidas todas as precauções já estabelecidas para doação e transfusão de sangue.
– Mãe-filho: também não há muitas provas de transmissão do zika de mãe para filho durante a gravidez e durante o nascimento. Pesquisas estão sendo feitas a respeito desse tipo de transmissão para compreender melhor o modo que o vírus afeta os bebês.
– Transmissão sexual: alguns estudos já indicam a possível presença do vírus zika no sêmen humano, mas ainda é necessário obter mais evidências para confirmar se o contato sexual é um meio de transmissão do zika. Enquanto as dúvidas permanecem, a prevenção continua sendo a melhor medida para se proteger do zika e também de outras doenças.
Gestantes
Enquanto faltam respostas precisas sobre o efeito do vírus zika na saúde das gestantes e de seus bebês, a precaução é fundamental.
Repelentes
Grávidas podem e devem utilizar repelentes, desde que aprovados para utilização
durante a gravidez. É sempre importante ter a recomendação médica para a
escolha do repelente mais seguro.
Viagens
É recomendável que gestantes evitem viagens a zonas com maior concentração do
mosquito Aedes aegypti. Se a viagem for imprescindível, elas
devem conversar com seus médicos e seguir rigorosamente as recomendações de
prevenção e cuidados com a família durante a viagem.
Engravidar
A decisão de engravidar – e a definição do momento certo – é pessoal. É
fundamental que grávidas não sejam estigmatizadas e tenham acesso seguro à
informação e ao apoio de que elas necessitam. O zika não deve ser pretexto para
ameaçar os direitos das mulheres. No entanto, as gestantes que suspeitarem ter
sido expostas ao vírus devem consultar um médico e assegurar a realização de um
pré-natal de qualidade.
Amamentação
Até o momento, não há notícia de crianças infectadas pelo vírus zika por meio
da amamentação. Estudos mostram que o vírus tem efeito no primeiro trimestre de
gestação, e não no nascimento. É recomendável que todas as mães amamentem seus
bebês exclusivamente até o sexto mês de vida, e continuem com o aleitamento
materno complementar preferencialmente até 2 anos de idade.
Fonte: Unicef – Editoria de Arte: PMCL