Nesta semana o diretório do partido com sede em Conselheiro Lafaiete divulgou uma nota de esclarecimento público em apoio aos trabalhadores em educação do Estado. Na cobrança ao governador Fernando Pimentel (PT), o partido articula suas reivindicações a classe.
Acompanhe na integra:
Nota pública sobre os acordos do governo de Minas Gerais com o Sind-UTE/MG
O Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores de Conselheiro Lafaiete vem, por meio desta nota, apresentar seu apoio e solidariedade às reivindicações promovidas pelo Sind-UTE/MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) face ao governo do Estado de Minas Gerais, em especial aquelas já comprometidas e assinadas pelo governador Pimentel no histórico acordo celebrado em maio de 2015.
Na ocasião, Pimentel afirmou que Minas dá exemplo ao Brasil no diálogo e respeito com os professores.
Sem desconhecer a situação de penúria financeira deixada pelos governos passados do PSDB, com os déficits bilionários e ainda chamados de “choque de gestão”, o fato é que, de lá para cá, alguns dos compromissos assumidos deixaram de ser cumpridos.
O governo ressaltou em nota sobre a atual greve vários dos itens cumpridos, como as nomeações de mais de 50 mil novos servidores da Educação (82% deles para o cargo de professor), o reajuste inédito de 46,75% do salário inicial dos professores da educação básica, o pagamento do ADVEB (Adicional de Valorização do Servidor) e o descongelamento das carreiras, que resultaram em melhores salários aos servidores, mas se justificou nos pontos não atendidos por dificuldades “em virtude da precária situação financeira do Estado e das restrições legais”.
Pois é exatamente diante dessas dificuldades que se diz, como o Secretário de Governo Odair Cunha, que “governar é fazer escolhas”.
Sendo assim, que se faça a escolha de cumprir com os acordos já assumidos, em sua totalidade.
Que se faça a escolha de manter o diálogo e respeito com os professores.
Que se faça a escolha de valorizar a educação e cumprir efetivamente as leis vigentes, inclusive as aprovadas por esse governo.
Que se faça a escolha, enfim, de ser mesmo exemplo para o Brasil, como o foi verdadeiramente no acordo histórico de 2015.
Atenciosamente
Partido dos Trabalhadores
Conselheiro Lafaiete