Foto: Editoria de Arte – CNBB / Texto – Secom – PMC
A Campanha da Fraternidade é desenvolvida no Brasil desde a década de 1960 pela Confederação Naciona dos Bispos do Brasil (CNBB). A partir de 1964, ganhou âmbito verdadeiramente nacional, alcançando todas as Arquidioceses, Dioceses e Paróquias. Em 2020, o tema “Fraternidade e Vida: dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34), que trata do bom Samaritano, que se preocupa com o menos favorecido social e espiritualmente.
Segundo o texto-base da campanha, o objetivo é “conscientizar, à luz da palavra de Deus, para o sentido da vida como dom e compromisso”. Já com o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” a campanha quer incentivar as “relações de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no planeta”.
Criada em 1962, a campanha da fraternidade é apresentada todo ano na quarta-feira de cinzas, quando tem início a Quaresma, período de 40 dias que antecede a Páscoa.
O Pároco da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Congonhas, Pe. Paulo Barbosa explica que “a Campanha da Fraternidade é uma grande oportunidade que nós temos, enquanto cristão e cidadão, para abraçarmos a realidade do excluído e do caído, neste período da Quaresma, para nos tornarmos solidários como o bom Samaritano. Este é o ano da Vida, que é um dom divino. Não somos proprietários dela. Ele é o Senhor, que nos deu a vida, que é um dom. Assim sendo, temos de cultivá-la, preservá-la e valorizá-la. E dom também significa saber multiplicar, porque ele não pode ser parasita, inerte, estático, tem de ser ativo, que se preocupe em fazer o bem. Isso gera compromisso. O ser humano é o ser mais privilegiado por Deus e, como consequência, tem de demonstrar responsabilidade com o meio ambiente, do qual fazemos parte, cuidando de si mesmo, do semelhante, como da flora, fauna, da água, enfim, do Planeta. A Campanha da Fraternidade deste ano chama a atenção para a realidade dos pobres, dos desempregados que já são mais de 12 milhões no Brasil, os miseráveis que estão na casa do 13 milhões de brasileiros. Muitos vivem na informalidade, o que significa que não têm acesso a seus direitos enquanto cidadão”, contextualiza.
