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24º Grito dos Excluídos/as

terça-feira, 24 de julho de 2018 às 08:47 - por, redacao.

Vida em Primeiro Lugar


“Desigualdade gera violência, basta de privilégio”.


No objetivo de valorizar a vida e anunciar a esperança de um mundo melhor, acontece neste próximo mês de setembro o 24° Grito dos Excluídos.  Em nossa região, o evento tem seu ponto alto na cidade vizinha de Congonhas/MG no dia 7 de setembro, este ano o tema “Vida em Primeiro lugar” e tem como lema “A desigualdade gera violência, chega de privilégios”. Conforme a organização, a chegada está prevista para as 7h, na Praça da Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Às 9h30 todos seguem em caminhada até o Santuário do Bom Jesus, onde será celebrada a missa às 11h.

 História do Grito dos Excluídos/as

A proposta do Grito surgiu no Brasil no ano de 1994 e o 1º Grito dos Excluídos foi realizado em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano, que tinha como lema “Eras tu, Senhor”, e responder aos desafios levantados na 2ª Semana Social Brasileira, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”. Em 1999 o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas.

O que é

O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. O Grito é uma descoberta, uma vez que agentes e lideranças apenas abrem um canal para que o Grito sufocado venha a público.

O Grito brota do chão e encontra em seus organizadores suficiente sensibilidade para dar-lhe forma e visibilidade. O Grito não tem um “dono”, não é da Igreja, do Sindicato, da Pastoral; não se caracteriza por discursos de lideranças, nem pela centralização dos seus atos; o ecumenismo é vivido na prática das lutas, pois entendemos que os momentos e celebrações ecumênicas são importantes para fortalecer o compromisso.

Neste ano, o cartaz do 24º Grito dos Excluídos é de autoria de Nivalmir Santana, Artista plástico formado pela Belas Artes de São Paulo e Unesp. Nivalmir  trabalha há mais de 28 anos com arte sacra em igrejas espalhadas por todo o Brasil.
Atua como músico no curso de verão na PUC SP desde 1991. Há 6 anos formou uma banda de forró pé de Serra chamada Capim novo, e  segue comunicando a vida com sua arte.

“Segundo Nivalmir Santana, o cartaz retrata a união dos marginalizados e do povo sofrido que luta por vida mais digna. Esse povo unido caminha para o sol, que ilumina todas as classes. O sol para o qual esse povo se volta é Cristo, que pela Pascoa  dissipa todas as trevas e clareia todas as coisas.

A força da MULHER como figura principal, como geradora da vida, que une as forças e luta com o povo sofrido, especialmente  na atual conjuntura que vive o povo brasileiro.

A arte pretende trazer esperança, não se prende nas mazelas sociais e injustiças, mas olha para o bem comum,  amplia o olhar para ver de outra forma e anima os caminhantes nessa árdua e gratificante tarefa de construir o reino de Deus, começando aqui e agora.”

História do Grito dos Excluídos/as

A proposta do Grito surgiu no Brasil no ano de 1994 e o 1º Grito dos Excluídos foi realizado em setembro de 1995, com o objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade do mesmo ano, que tinha como lema “Eras tu, Senhor”, e responder aos desafios levantados na 2ª Semana Social Brasileira, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”. Em 1999 o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas.

O primeiro Grito dos Excluídos foi realizado em 7 de setembro de 1995 e teve como lema: “A Vida em primeiro lugar”. A iniciativa surgiu das Pastorais Sociais em 1994, em vista da Campanha da Fraternidade, que apresentava o tema: “A fraternidade e os excluídos”. O Grito surgiu da intenção de denunciar a exclusão, valorizar os sujeitos sociais. Este Grito aconteceu em mais de 170 cidades e teve como símbolo uma panela vazia.