Por: UFOP
A reunião que tratou do interesse da UFOP de que o Hospital Regional de Conselheiro Lafaiete se torne um hospital escola foi realizada na terça (14). Representaram a UFOP a reitora Cláudia Marliére, o pró-reitor de Planejamento de Administração, Eleonardo Lucas Pereira, e os professores da Escola de Medicina da UFOP, Keila Deslandes e Fausto Aloísio Pedrosa Pimenta (Foto).
Participaram também a diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior (MEC/Defis), Tânia Mara, e os representantes do governo de Minas, Luísa Cardoso Barreto, Marcel Beghini, Camila Moreira de Castro, Sílvia Caroline Listgarten Dias e Camila Neves.
No encontro, a reitora destacou que caso a proposta seja aceita, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) vai fazer a gestão do Hospital e que, nesse caso, é interessante ter o posicionamento da EBSERH e do Ministério da Educação.
Tânia Mara ressaltou a importância de se ter um hospital, mas enfatizou as particularidades orçamentárias e de gestão e propôs prosseguir o diálogo com a participação da EBSERH.
Os representantes do governo de Minas afirmaram, na reunião, que vão analisar a possibilidade de repasse da gestão diretamente para a UFOP — por ser uma universidade pública — sem a necessidade de publicação de um edital para a gestão, como vinha sendo proposto anteriormente.
Ao final, entre os encaminhamentos, ficou pré-agendada uma nova reunião para janeiro, com participação de representantes da EBSERH, após alinhamento que vai ser feito entre a reitora e a Empresa.
Debates sobre o hospital universitário da UFOP também aconteceram em reunião com a secretária de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Denise Pires de Carvalho, em junho deste ano em Ouro Preto.
Obras no hospital não tiveram início e população ainda vive na expectativa desta melhoria para Saúde regional.
Em 30 de março de 2023, o governo estadual emitiu a ordem de início da obra para conclusão do Hospital Regional de Conselheiro Lafaiete, numa estimativa de R$ 31,4 milhões em investimentos. O anúncio foi feito pelo governador Romeu Zema, com previsão de conclusão até 2026. O montante seria originário do Tesouro Estadual e do Acordo Judicial de Brumadinho, firmado entre a empresa VALE, Ministérios Públicos Estadual e Federal, Defensoria Pública de Minas Gerais e Governo de Minas, como parte da reparação dos danos decorrentes do rompimento das barragens da empresa em janeiro de 2019. De forma morosa no final de 2023 e nada de real ocorreu, somente mais uma nova espera.
