A operação “Profeta – “Esse trabalho partiu de uma linha da Polícia Federal na intenção de combater o tráfico de drogas dentro de cidades de menor porte no Estado de Minas Gerais. A operação inicialmente era na cidade de Congonhas, mas a partir das investigações, descobrimos traficantes que traziam drogas do Mato Grosso do Sul, sempre em menor quantidade e a distribuição era feita na cidade pelo serviço de tele-droga”, explicou o delegado João Geraldo de Almeida, responsável pela Delegacia de Repressão às Drogas, durante coletiva na sede da PF em Belo Horizonte.
Ação da quadrilha
As investigações apontam que a droga era despachada em quantidades de 50kg a 100kg por dois detentos de um presídio de Dourados (MS) que controlavam o esquema com um celular. “Eles faziam uso regular de telefone celular e, por isso, também pedimos buscas nas celas em que eles se encontravam”, ressaltou o delegado. O destino dos entorpecentes sempre era a cidade de Congonhas, onde outros integrantes já detidos enterravam e escondiam as drogas em terrenos e sítios da região sempre em pontos alterados para dificultar uma apreensão. A comercialização era realizada por um sistema de tele-droga. Os criminosos repassavam os entorpecentes aos compradores em pequenas quantidades e em carros de passeio para não levantar nenhuma suspeita.
Fotos: Não identificada / Leitora do Jornal Estadoatual – Momento da ação em Congonhas – Essa ação da Polícia Federal foi executada em conjunto com as polícias Civil e Militar e apoio da Rodoviária Federal , dentro da proposta da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco)