Neste sábado, 26 de novembro, pelo horário das 20h45, na Av. Furtado, um homem armado com um revólver Taurus de 6 ‘’ (Aparentemente calibre.38 ou 669 CP – DADO NÃO DIVULGADO OFICIALMENTE) se aproximou de um frentista do “Posto ZN”, próximo a bomba de abastecimento e gritou “Assalto, é um assalto, vocês vão morrer tudo agora”.
O homem de arma em punho, sem controle natural das suas ações, nem se preocupou com uma Viatura do Serviço Tático PM que realizava um trabalho no ponto base de policiamento, existente no local. Imediatamente, militares sacaram e enquadraram o suposto assaltante, uma sequência de disparos na direção do homem armado não deu tempo de qualquer resposta e o homem caiu aparentemente sem vida, ao lado da bomba de combustível. Observações de quem estava no local, afirmaram a nossa redação, que o homem já teria caído morto, com o revólver ao seu lado. Após o isolamento da área, uma viatura do Corpo de Bombeiro foi acionada para atendimento e transporte do baleado ao Hospital Maternidade São José.
A Perícia Técnica da Polícia Civil esteve no local para providências de praxe. Pessoas envolvidas na ocorrência, afirmaram a nossa equipe que perceberam que a arma utilizada pelo assaltante, não estaria municiada e que em momento algum, ocorreu uma possível negociação, para desarmar o suposto assaltante. Imagens de câmeras do estabelecimento já foram recolhidas, para serem anexadas ao Processo Administrativo Militar.
Como funciona a lei da correta ação
A polícia pode atirar para matar em dois casos: para se proteger ou proteger outra pessoa. Não se atira para matar apenas para proteger o patrimônio. Patrimônio repõem-se. A vida, não. Por isso a polícia não atira para matar quando visa apenas proteger o patrimônio. No caso do desrespeito à voz de prisão dada pelo policial, ele pode usar a força, mas não deve matar. Ele só vai atirar para matar se, ao desrespeitar a voz de prisão o bandido passa a colocar a vida do policial – ou de outra pessoa – em perigo, caso observado nesta situação na noite deste sábado (26/11). Por sua vez, a Polícia Judiciária Militar também esteve no local e encaminhou a sequência de ações obtidas no local para a Justiça Militar.
Fotos: Rede Social/ Jornalista Carlos Pacelli – Estadoatual / Local onde foi registrado o caso. Pela manhã deste domingo (27/11), parentes que acompanhavam uma suposta irmã do homem baleado na cena do crime, afirmaram que ele seria morador de rua.
