A mineradora Vale, informou neta segunda-feira (28/9), que suspendeu na última quinta-feira (24) a disposição de rejeitos e a realização de obras na barragem B7, localizada no município de Jeceaba. Com isso, a mineradora também paralisou as operações da usina de concentração de Viga, que fica na vizinha cidade de Congonhas, e estima um impacto de 11 mil toneladas em sua produção diária de finos de minério de ferro no período de fechamento.
A empresa paralisou os trabalhos na barragem após uma decisão proferida pelo juiz da Vara Única da comarca de Entre Rios de Minas. A decisão veio no contexto de uma ação civil pública ajuizada pelo município de Jeceaba. A Vale afirma que vai recorrer, e que considera que a unidade operacional de Viga atende aos requisitos necessários para a expedição do alvará à barragem.
As atividades da mina de Viga, também localizada no município de Congonhas, seguem inalteradas, de acordo com a mineradora. O complexo extrativo da Vale fica entre os dois municípios.
Nota oficial
Rio de Janeiro, 28 de setembro de 2020 – A Vale S.A. (“Vale”) informa que suspendeu, na noite de 24 de setembro, a disposição de rejeitos e a realização de obras na barragem B7, localizada no município de Jeceaba, MG, em obediência à decisão proferida pelo juiz da Vara Única da comarca de Entre Rios de Minas em Ação Civil Pública ajuizada pelo município de Jeceaba. Em decorrência dessa decisão, as operações da usina de concentração de Viga, localizada no município de Congonhas, MG, foram igualmente suspensas, ao passo que as atividades na mina de Viga permanecem inalteradas.
O impacto estimado da paralisação temporária das operações de Viga é de aproximadamente 11 mil toneladas de finos de minério de ferro por dia. A Vale ressalta que a unidade operacional de Viga preenche os requisitos necessários para a expedição do alvará de funcionamento da barragem B7 e que, por isso, contestará a decisão judicial.
Foto: Divulgação Internet / Vale/ Obras na barragem B7