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Autores exploravam a boa fé dos moradores

domingo, 23 de julho de 2017 às 14:29 - por, redacao.

Um falso Médico Oftalmologista


Um deles trajava jaleco branco era chamado de doutor e emitia receitas para os pacientes.


Após o caso do médico cirurgião da cidade cobrar indevidamente por serviços do SUS, a Polícia Civil de Conselheiro Lafaiete/MG agora prendeu, na tarde desta terça-feira (13/6), três suspeitos acusados de envolvimento na prática ilegal da medicina.

Um dono de ótica de 27 anos, seu assessor (33) e o Optometrista (29), todos da capital mineira foram detidos e conduzidos para Delegacia de Polícia, no momento que realizavam serviço no bairro Manoel de Paula, região Noroeste da cidade.

Conforme informações divulgadas, o delegado Daniel de Oliveira iniciou as diligências, após uma denúncia anônimas com informações de que seriam realizadas consultas e exames de visão, por um profissional não habilitado, em um cômodo ao lado da quadra do bairro Manoel de Paula.

O fragrante

De posse de cartazes confirmando os supostos atendimentos e pessoas recém-consultadas, agentes certificaram que as vítimas eram atendidas por um suposto médico, sendo orientadas que se optassem por fazer a compra dos óculos, não seria cobrada a consulta; caso contrário, não poderiam levar a “receita” e deveriam pagar uma taxa pelo atendimento.

O produto seria entregue após uma entrada e o restante parcelado 15 dias depois. Pelo que foi apurado pelos investigadores, o valor dos óculos variavam entre R$ 250,00 a R$ 1200,00.

Na verdade foi constatado que não havia nenhum médico oftalmologista realizando atendimento e sim um Técnico Optometrista. O local que não possuía nem alvará de funcionamento só tinham como objetivo, encanar os possíveis pacientes para que os mesmos somente adquirissem os óculos.

Resultado na ação da PC

Em um levantamento foi observado que os envolvidos já tinham arrecado cerca de R$ 4.000,00 das pessoas. O delegado Daniel de Oliveira, responsável pelo caso, afirmou que os três envolvidos criaram todo um cenário para que os moradores do bairro acreditassem que estivessem sendo atendidos por um médico especializado. Os autores foram encaminhados para delegacia, onde foram ouvidos e assinaram termo de comparecimento à Justiça. Conforme o delegado eles devem responder por exercício ilegal da medicina entre outros crimes.