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C. Lafaiete, Congonhas e Entre Rios receberão kit intubação

domingo, 23 de maio de 2021 às 17:22 - por, redacao.

127 hospitais em Minas


Governo disponibiliza mais de 120 mil medicamentos do kit


A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) disponibilizou, a partir desta sexta-feira (21/5), para 127 unidades hospitalares, em 97 cidades, 120.135 unidades de Fentanil, Cisatracúrio e Atracúrio. Os insumos são direcionados às instituições que se encontram com níveis considerados críticos de disponibilidade dos medicamentos.

Os Itens são essenciais para a sedação dos pacientes em tratamento da covid-19, sendo que o Fentanil foi adquirido pelo Governo de Minas e, o Cisatracúrio e o Atracúrio, pela União. O Fentanil é suficiente para uma cobertura de 15 dias e, os demais, para três. 

Segundo o diretor de Medicamentos Básicos da SES-MG, Jans Bastos Izidoro, a situação dos estoques de sedativos no estado ainda é crítica, apesar de observadas melhoras em relação a cenários anteriores. “A Secretaria alerta que o cenário ainda não é confortável e todas as medidas de gestão continuam a ser executadas”, afirma. 

Clique aqui e confira a relação das unidades hospitalares que receberam os medicamentos.

Monitoramento

A SES-MG, juntamente com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems-MG), faz um levantamento periódico dos quantitativos dos prestadores e fornecedores de medicamentos e insumos das unidades hospitalares. Também é monitorado o abastecimento de medicamentos nas redes públicas e privadas de assistência médico-hospitalar, que devem informar regularmente à SES-MG sobre estoques disponíveis de medicamentos e insumos.

O monitoramento é feito a partir da autodeclaração e preenchimento de formulário. Assim que cada remessa chega ao estado, o resultado do monitoramento semanal é analisado para distribuição aos hospitais em situação mais crítica e conforme disponibilidade do estoque. A sugestão de distribuição é validada junto a uma comissão da SES-MG e do Cosems-MG.

Cenário

Em Minas Gerais, nesta sexta-feira (21/5), não há registro de falta persistente de medicamentos para o kit intubação nas regiões de saúde, e que gere prejuízo à assistência.

“É importante ressaltar que os estoques são muito dinâmicos, e a rede assistencial do Estado tem conseguido atender à demanda. Apesar de estoques restritos em muitas unidades, não há colapso instalado registrado em nenhuma”, pontua o diretor. Tal cenário se dá devido a algumas medidas tomadas pela SES-MG, como a distribuição – entre 7/7/2020 e 17/5/2021 – de mais de 997 mil medicamentos para os hospitais em atendimento à covid-19. 

A partir do monitoramento, o Governo de Minas Gerais tem realizado a reposição de medicamentos de forma estratégica, mediante análise de dados, como fluxo de pacientes e disponibilidade de sedativos. Os hospitais também têm contato com a Rede Solidária, que permite o remanejamento de insumos entre as instituições que observam aumento no consumo de sedativos.

Confira a relação de medicamentos: Cisatracúrio – 1.360, Fentanil – 95.250, Atracúrio: 23.525, Total: 120.135

Em nossa região

As cidades de Conselheiro Lafaiete, Congonhas e Entre Rios de Minas, estão entre os municípios mineiros que receberão medicamentos usados para entubação de pacientes em estado grave causados pelas Covid-19. Entre as unidades de Saúde da região que receberão os medicamentos estão o Hospital e Maternidade São José e o Hospital de Campanha em Conselheiro Lafaiete, Hospital Bom Jesus em Congonhas e Hospital Cassiano Campolina, em Entre Rios de Minas. Fonte :

Agência Minas –  Foto Capa : Divulgação Internet Foto , Agência Minas – O medicamento é essencial para tratamento de pacientes graves/Ingrid Vasconcelos

Foto:Ingrid Vasconcelos/ kit-intubacao

O que é e para que serve

O chamado kit intubação, em falta em diversos hospitais, é o conjunto de medicações utilizado em um paciente que irá passar pela intubação – procedimento no qual é colocado um tubo na traqueia que fica acoplado a um ventilador pulmonar. O aparelho, muito utilizado em pacientes internados com Covid-19, administra a quantidade de ar que entra e sai do pulmão e controla a mistura de gases utilizada e a quantidade de oxigênio.

No kit intubação, há três classes de medicamentos:

Hipnóticos: fazem com que o paciente durma; Analgésicos: evitam dores e desconfortos provocados pelo tubo na garganta; Bloqueadores neuromusculares: paralisam a musculatura da pessoa. “O objetivo do uso dessas medicações é deixar o paciente sedado, sem dor e com a musculatura paralisada para que o procedimento ocorra com segurança tanto para o paciente quanto para o profissional que está executando”.

Como o paciente fica internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) por dias ou até meses, esses medicamentos são utilizados de forma contínua